sábado, 17 de novembro de 2007

-:|:- Jogo da Vida -:|:-


Habitantes de uma ilha gigantesca
estão em pé no tabuleiro com um objetivo
continentes separados, peças do quebra cabeça
Eu vejo desigualdade.. Rei, peão, cavalo e Bispo
Mas para que possa ser feita a vossa vontade
é preciso igualdade entre a humanidade
paz, justiça, liberdade e união...
Mas vc matou o profeta, foi corrompido pelo dragão
máquina de fazer vilão, vai pelo atalho no caminho
eu vejo pedras de gelo derretendo o próprio destino
O castelo de madeira foi construido sem uma base
a torre perdeu o equilibrio, não tem mais estabilidade
No fim do jogo todas peças voltam para caixa
todas as crenças, todas as raças
mas cada lance da partida foi importante
será gravado e editado para vc ver e compreender...
O verdadeiro herói faz o que tinha que fazer
e assume a consequencia de atitude relevante
produto do meio em que viveu fez a escolha importável
voce se torna imortal quando faz algo notável
eu vejo navegantes, com duvidas constantes
indiferente com o semelhante, trincando o diamante
a recompensa merecida para cada peça do jogo da vida.
Somos todos iguais com habilidades diferentes
adquirimos percepção, para enxergar além do alcance
Capacidade de aprendizado, Universo subconsciente
o Tabuleiro é o Planeta, eterno jogo intrigante.

Gµک†ลvø ®

Inspiração

Tardes calmas, pensamentos se transformam em balas
Um disparo em direção à corações e almas
Reflexões em canções alteram direções
Minhas ações estão ligadas às percepções
E nessa sina eu sigo entre rivais e amigos
E meus sentidos sempre ignoram os avisos
Estou ciente dentro da minha loucura
Que incomodo muita gente com a minha postura
Mas a questão não é como se posta, mas o que se mostra
E como se eu não soubesse o que falam pelas minhas costas
Dialética com métrica abordando a ética
Sociedade cética, necessidade estética
Entre lendas e profecias, filósofos e messias
Traço meu destino, assino minha alforria
Me liberto de pudores, saboreio minhas dores
Em cálices de vinhos disfarçados de amores
Um show de fantoches, pratico meu esporte
Nas rimas de deboche é onde mostro o ponto forte
Noites frias, a perfeição busca a simetria
Rimas em combustão e ao mesmo tempo em autofagia
E então num processo em vão de criação
Misturo ficção e discografia em uma folha vazia
Minhas influências são cadáveres opostos
Um pregando a violência o outro a paz, mas ambos mortos
Defendendo um mesmo ideal, amor e igualdade
E no final, imortalizados pela sociedade...
Mas enquanto vivos sempre julgados, segue o aprendizado
As equações mudam mas sempre com o mesmo resultado
Dizem que o tempo é infinito, pra mim é um ciclo
A história se repete, os mesmos erros e conflitos
Procuro algo pra me inspirar, mas eu sei que nunca é assim
A inspiração está no ar e ela decide quando vêm à mim.